Bom dia, amiguinhos! (risos) "Amiguinhos" é bem cafona, mas queria ser um pouco boba agora. É que hoje quero falar de uma coisa um pouco mais séria, então brinco só aqui no começo! (risos)
Fábio, não conheço o Dr. Paulo Gaudencio, infelizmente, mas conheço o Badger agora! (risos) Entre 22 e 58? (risos) Que idade difícil de definir!
Bem sobre o post, vamos começar pelo fato que eu não estou brava! (risos) Eu fico brava, sim, é claro mas, por coisas assim, em geral, não. Mas durante a aula de hoje uma pessoa veio conversar comigo. Até seu caminhar era levemente arrogante. Creio que senti algo negativo vindo dele. Um sentimento ruim, que não pude definir o que era. Porém, sempre sabemos, no fundo, quando a intenção da pessoa que nos olha é maldade.
Esta pessoa sentou-se à minha frente e começou a perguntar-me coisas muito pessoais. Coisas que mal falo com Cassiopéia, pudera eu declarar a um completo estranho mal intencionado. Ele queria saber coisas indecorosas de minha pessoa. Ou que, ao menor dos adjetivos, feriria um pouco o pudor daquela mais reservada. Tentei ser cordial e respeitosa. Mas diante minha negação em revelar coisas muito mais minhas que de qualquer outra pessoa, ele começou a se tornar mais agressivo.
Nas primeiras palavras ele me insultava com eufemismos. Mas lentamente, de forma muito mais agressiva, ele me julgava. Eu não gosto que me julguem... Não conheço alguém que encontre um bom sentimento em ser julgado. Eu sei de minhas covardias. Vê-las na boca de outra pessoa só não me feriria se aquela pessoa sinceramente quisesse meu bem. E este não parecia o caso. Porém, nem tudo que ele me disse era mentira.
Não gosto que me julguem porque me fere. Não consigo explicar com plenas palavras por que isto me fere, mas aquela pessoa sentada diante de mim parecia saber que estava machucando. Pedi que ele parasse e, talvez, por reconhecer minha fraqueza, ele se foi. Durante uns bons minutos pensava que gostaria que aquilo não tivesse acontecido. Ainda gostaria.
Sei que sou uma pessoa difícil. Pareço uma zumbi que anda cabisbaixa com os cabelos no rosto, mas é meu jeito. Sei que sou muito magra, mas eu me cuido. Sei que não sou uma pessoa muito equilibrada, mas eu tento. Se possível, gostaria que ele não tivesse me julgado, sem a gentileza de ver que me feria. Talvez eu apenas esteja sendo mimada...
Mas que Cassiopéia seja minha testemunha, eu nunca feri alguém de propósito.