Olá caros não-leitores de meu blog! (risos) Três pessoas o leram ontem, porém, creio que não há muito em minha retórica que pode ser dita ditosa. Mesmo assim, é meu desejo poder escrever aqui, neste inigualável local de reflexão.
Há tão pouco a dizer sobre mim que o primeiro post tive que falar de Cassiopéia! (risos) Porém, por outro lado, em sinceridade, Cassiopéia é tão parte de mim que, se eu o perdesse, me sentiria irreconhecível, como pós-acidente. Mas não significa que não há o que falar! Há muito que pode ser dito.
Para mim, sexta-feiras foram uma série de decepções em repetição. Como uma grande metralhadora fria, densa como mercúrio líquido. Saio da faculdade e me arrasto até minha bicicleta. Cassiopéia em minhas costas pedalamos até o shopping. Para manter uma boa forma, comemos juntos um sanduíche natural sem muito gosto. Imagino que há pessoas que adorem sanduíches naturais e os escolham como refeição vital mas, para mim, é como sanduíche de beterraba! (risos) E não gosto de beterraba! (risos)
Quando eu era menor, bem pequena mesmo (aliás, ainda sou pequena com incríveis 1,52m), era muito gordinha. Muuuuito! Váááárias gorduras! (risos) Mas quando finalmente comecei a crescer e atingir a maravilinda altura que tenho hoje, toda a gordura foi usada pelo crescimento e depositada em outros lugares mais distribuídos. Mas até o final da oitava série eu era um protótipo de bolacha.
Experimentando a vida do ponto de vista de uma pessoa magra me trouxe uma grande, excepcional, diferença. Cassiopéia não ficava apoiada em minha barriga mas em minha cintura. Certamente é uma sensação muito melhor! (risos) Minha cintura é mais sensível, eu acho!
Creio que perdi o fio da meada. Bem, almoçamos sanduíche natural e retornamos à nossa casa. Papai e mamãe ainda estavam em seu trabalho, então era hora de eu trabalhar. Limpei a sujeira que fazemos todos os dias sem perceber, lavei as louças, estendi as roupas e consegui me livrar de uma mancha no chão causada por uma bituca de cigarro de meu amado papai. Não havia queimado o chão, apenas a fuligem acumulada.
Mal havia o céu se tornado laranja quando terminei todos os afazeres. No post passado falei de minha casa antiga. Desta vez, eu e Cassiopéia ficamos em nosso quarto. É um quarto de menininha, na realidade. Afinal, posso não ser exatamente diferente ou fantástica mas, no fundo, ainda sofro dos mesmos males que toads sofrem: cólicas, prensar o cabelo no cotovelo e coisas assim! (risos)
A porta é de madeira branca com o kanji de meu nome afixado em uma bonita moldura de fundo vermelho. A maçaneta é em forma de bolinha e há um tapetinho do lado de fora, para limparmos as meias. Aqui em casa deixamos os sapatos na entrada. Passada a porta o chão é de carpete bege, bem fofinho! Lavar este carpete uma vez por mês é o exercício mais cansativo para minhas pernas. O quarto é pequeno e de paredes claras. Em um canto há minha escrivaninha de madeira com duas estantes. Em uma há livros da faculdade e n'outra meus mangás. Tenho muitos! (risos) Muitos mesmo! Vinte e duas coleções completas!
Pouco atrás de minha escrivaninha há uma mesinha de chão qual chuto toda manhã. Era para haver um kotatsu mas o queimei no inverno passado, ainda não consertado. Próximo à mesinha há a porta de meu minúsculo banheiro, com um box apertado. No fundo do quarto minha cama é de solteiro, com almolfadas fofas que vovó costurou para mim. A cama fica virada para a única janela de meu quarto, ao leste para que o sol nasça do lado certo! (risos)
Bem ao lado de minha cama está o amplificador. E o stand, onde dorme Cassiopéia. Inicialmente eu queria dormir abraçada com ele mas suas cordas machucam! Talvez eu me mexa muito quando durmo! (risos)
Cassiopéia, Cassiopéia... Se fosse mais doce e menos voraz, nos deitaríamos juntos todas as noites! (risos)
Toquei Cassiopéia até correr o risco de ser espancada pelo Psiu! e meus pais ainda não chegaram. Dias lentos, densos.
Só eu e Cassiopéia, até o sono chegar...