O tempo que passou não volta, é verdade mas, ninguém disse, não está escrito em nenhuma parede, que não é possível recriá-lo.
Durante muito tempo ficava nostálgica com aquele tempo em que eu aprendia a tocar baixo. Ficava vidrada horas em Cassiopéia. Juntos descobríamos suas nuvens, naquelas melodias mais cheias de significado que as próprias estrelas.
Hoje, me sentei com Cassiopéia e reaprendi a apreciar cada detalhe em suas pequenas discrepâncias. Estive aprendendo com Cassiopéia a sentir, novamente, a música.
Creio que, mesmo que o tempo em que eu era leiga tenha passado, ainda há muito a se descobrir, para alguém se permitir ficar parado nos ponteiros.